Qual é o Seu Nome?!

 

Olá Pessoal!

Uma coisa que sempre me deixou um pouco “sem jeito” aqui nos EUA foi essa questão da pessoa ser conhecida pelo sobrenome. E olha, aquilo que você aprende nos livros de inglês sobre a frequência de se usar o sobrenome é o que acontece. E vou contar para vocês a coisa que eu acho mais incômoda nisso tudo: nome de professor.

Gente, meu filho passou o primeiro ano de escola com uma professora e eu nunca fiquei sabendo o primeiro nome dela. Aqui, as crianças não chamam “Tia Fulana” (usando o primeiro nome). É SENHORA ou SENHORITA X (se usa o SOBRENOME e não o primeiro nome). E isso até com as crianças bem pequenas (como é o caso do meu filho, que entrou na escola com 4 anos).

Semana passada, fui comprar um livro online para o meu filho e tinha que colocar o nome da professora. Foi só nesse dia que eu fiquei sabendo o nome dela, ou melhor, o primeiro nome dela 🙂 Aí, já aproveitei e busquei o primeiro nome da primeira professora do meu filho…rs.

Eu posso estar errada, mas aquela pessoa que cuida do nosso filho muitas horas, deveria considerar-se mais íntima dos pais. Não sei se é porque estou pensando com a cabeça de brasileiro, mas eu gostaria SIM de chamá-la pelo primeiro nome ❤

Essa experiência de chamar a professora de TIA, meu filho não vai ter. Aliás, ele diz que elas não gostam nem que chamem por TEACHER, já que elas têm um nome 🙂

Quando estiver nos EUA e alguém perguntar o seu nome, você dirá o seu nome todo e, caso a pessoa tenha conseguido entender (hahahaha), ela provavelmente vai te chamar pelo sobrenome (dependendo do grau de intimidade de vocês).

Acho muuuuito estranho meus pacientes ficarem me tratando também pelo meu sobrenome. Ainda não me acostumei. Mas, hey! Quem sou eu para ficar questionando essa cultura que eu escolhi para ser minha pelo resto da minha vida 😉

Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeeee

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Novidades Para Este Ano!

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Olá Pessoal!

Puxa, estava com saudades de vir escrever aqui no blog ❤

Há muita coisa acontecendo em nossas vidas e, meu tempo tem sido bastante reduzido. Com a redução do tempo, acabo me dedicando mais ao meu blog profissional (www.cristianepassarela.com) e esse acaba ficando em segundo plano 😦

Mas, vamos mudar isso já!!!! E, para isso, vou contar um pouquinho as novidades, ou melhor, as mudanças que estamos fazendo:

Amiga de aluguel:

Gente, tive que parar com essa atividade por completa falta de tempo. Não vou mentir que sinto falta, mas não estou podendo mais conciliar com as minhas outras atividades. Para não dizer que estou completamente afastada dessa atividade, quando alguma cliente (que já usou o serviço) me recomenda ou ela mesma quer usar, eu tento dar um jeitinho e faço. Mas é só! Não estou conseguindo atender as novas clientes 😦

Aluguel de quarto:

Realmente, este será o nosso último ano alugando. Em 2017, vamos focar principalmente nos pedidos de ex-hóspedes e de recomendações de amigos. Vamos parar de divulgar nos grupos do Facebook para que possamos dar prioridade também para, além das pessoas citadas, àquelas que já seguem a gente no Facebook e que já manifestaram vontade de ficar com a gente ❤

Dicas de NY:

Infelizmente, não estou conseguindo acompanhar muito a vida agitada de NY 😦 Muitas vezes, começo a trabalhar as 7:30am e só páro as 6:00pm. De qualquer forma, tudo o que eu recebo de informação eu repasso para vocês. Mas a minha idéia é voltar a idéia inicial do blog que é contar sobre a minha vida aqui, as curiosidades da cultura, etc. Vamos ver como eu me saio com isso 😉

Este é um ano de preparação e muito trabalho para mim pois tenho projetos ambiciosos para os próximos dois anos (e sim, virei contar para vocês quais são)!!!!

Espero, sinceramente, organizar-me melhor para escrever mais neste blog que é o meu xodó e que já tem mais de 9 anos de vida ❤ ❤ ❤

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeeeee

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Propaganda de Advogados na Televisão

Olá Pessoal!

Eu sei que no Brasil propaganda de advogado na TV é proibido, mas aqui, o negócio é exatamente o oposto 🙂

TODOS OS DIAS eu vejo a propaganda de um advogado. E comparando o volume de propaganda em canais como FOX, por exemplo, com o Telemundo (canal hispano), o negócio é ainda mais “pesado”. Uma vez, assistindo 2 horas do canal, vi CINCO propagandas de advogados. Talvez isso ocorra porque muitos hispanos trabalham na construção civil e acabam se machucando.

E aqui, o negócio é o seguinte: achou que os seus direitos foram violados, PROCESSO NELE(S). E isso é para tudo, inclusive na parte da tarde, há muitos programas que mostram um juiz dando o veredito de muitos casos (como um reality show mas com casos verdadeiros – em teoria, sem encenação).

No inicio da minha vida em NY, eu estranhava muito estas propagandas, mas além de usarem a TV, também usam o metrô para divulgar. E, gente, fazem MUUUUUITO DINHEIRO. Não é difícil pegar casos de acidentes de construção, por exemplo, onde a pessoa recebe 1 milhão. Por isso, tem tanta gente tentando fraudar e conseguir estas indenizações milionárias.

Abaixo, deixo para vocês o link de uma propaganda em inglês:

 

Esta é uma das propagandas em espanhol:

 

Agora vejam só como o mundo gira: eu já cheguei a rir de muitas propagandas (porque eram tão toscas que você acaba rindo) e hoje trabalho recebendo pacientes de advogados que trabalham com isso 🙂

Abaixo, segue uma propaganda que até o Lukinha achava graça quando era muito pequeno (este foi o único vídeo que encontrei no youtube):

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeeeeeee

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O Que Assistimos na TV aqui de Casa?

Olá Pessoal!

Este post foi uma sugestão da nossa ex-hóspede e amiga Nayra que ficou curiosa para saber o que assistimos aqui em NY.

Acho que ela vai ficar um pouco decepcionada com o post…rs, mas mesmo assim, vamos lá 🙂

Não temos TV a cabo. Aliás, nunca tivemos. Quando eu me mudei para NY, durante 6 meses, assisti a TV paga porque esqueceram de desligar do apartamento que eu morava e por isso eu tinha acesso. Canal brasileiro então…nem pensar.

Então vou agora dizer o que assisto e o que faço para driblar a falta de tv a cabo 🙂

Na TV aberta, assisto CBS, NBC, Fox e Telemundo (canal hispano). Basicamente, assisto aos jornais, a algumas séries como The Bing Bang Theory, Mom, Criminal Minds e The Modern Family. Adoro assistir aos programas policiais/forenses, como 48 hours, por exemplo, porque tem a ver com a minha área profissional. E só! 🙂

Mas fora a programação da TV, assisto muitos filmes e documentários em DVD/blu ray que pegamos GRATUITAMENTE na biblioteca, além do Netflix (que é da conta de um amigo que me colocou como dependente dele…rs ❤ ). E sim, as bibliotecas oferecem filmes que foram lançados recentemente e de diversas nacionalidades. Eu pego filmes tanto na biblioteca do Queens quanto na de Manhattan. Já cheguei a ter 30 filmes para assistir em um mesmo final de semana. Para o Lukinha, pegamos também filmes/documentários além do Netflix. Ah, o youtube também ajuda bastante.

É por essa razão que não vejo um motivo para colocar TV a cabo em casa. Esse dinheiro pode ser investido mensalmente em outra coisa 😉

Masssss, eu sei que a grande maioria dos brasileiros aqui não vivem sem a GLOBO; então, por isso, acabam pagando por uma tv a cabo basicamente para ter os canais brasileiros. Esse não é nosso caso!

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeeeeeeeeeee

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“Visitando” uma Delegacia em NY

Olá Pessoal!

Outro dia, uma pessoa me perguntou sobre as delegacias daqui e eu pude responder, pois já as visitei DUAS vezes. Depois, me lembrei que nunca havia falado sobre isso aqui no blog. Então, VAMOS AOS FATOS 🙂

A primeira vez que eu fui a uma delegacia em NY foi em 2008, quando eu fui pedir ajuda a polícia para tirar uma roommate que não estava pagando o aluguel e estava me ameaçando 😦 Eu estava com medo e pedi aos policiais para me ajudarem com o caso. Bobinha eu achando que íam ajudar a resolver…rs Eles disseram que, infelizmente, isso era muito comum em NY e que tentássemos conversar (olha, eu nem tinha pensado aqui…eles descobriram a pólvora). Enfim, prometeram que iriam passar em meu apartamento e NÃO FIZERAM 😦

A delegacia fica na minha vizinhança em Astoria e, parece igualzinha a dos filmes 🙂 Como eu estava muito irritada nesse dia, nem consigo me lembrar ao certo dessa visita.

Na segunda visita a delegacia, o motivo foi bem pior: o Uka foi assaltado 😦 Isso foi em 2010, quando morávamos no Brooklyn. Ele foi assaltado por 3 indivíduos armados, às 3:00 da tarde e em frente ao prédio que morávamos.

Desta vez, fomos a uma delegacia do Brooklyn para prestar queixa. Não posso reclamar do atendimento: foram atenciosos e não esperamos muito para sermos atendidos. Fomos atendidos por dois investigadores (de paletó e gravata) que nós disseram que o Uka foi alvo por ser branco 😦 (a vizinhança de onde morávamos era composta de 97% afro-americanos, de acordo com o policial). Não pude deixar de comparar a minha experiência com os filmes policiais americanos: a forma do policial de coletar informações sobre o incidente parecia script e SIM, me senti num filme policial…rs

No dia seguinte, os policiais passaram em casa e levaram o Uka, em um carro a paisana, para andar pela vizinhança e tentar encontrar os meliantes. Infelizmente, não foi possível identificar, mas pelo menos, sentimos que os policiais estavam tentando fazer o trabalho deles 🙂

Espero não ter que entrar em uma delegacia novamente, pelo menos, pelos próximos 10 anos 🙂

Minha experiência com os policiais em NY é a seguinte: SEMPRE foram educados comigo, mesmo quando eu só cheguei neles para pedir informação pois estava perdida…rs O único episódio ruim foi quando o Uka perdeu meu celular e fomos buscar ajuda e eles disseram que não podiam fazer nada. Entendi o porquê (apesar da frustração de não poder reaver o telefone).

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Hoje é Dia de Celebrar!

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Olá Pessoal!

E hoje é dia de celebrar! Há 9 anos atrás eu decidi ir atrás do meu sonho (todo planejado, é claro).

Não vou ficar aqui hoje falando sobre como é a vida aqui, porque isso vocês já sabem, pois eu conto sempre lá no Facebook e aqui no blog.

Eu vou aproveitar a data para falar sobre uma coisa que comentaram comigo esta semana e que acontece comigo: a sensação de pertencer a este lugar.

Gente, não é frescura nem nada, mas eu não me sinto mais pertencendo ao Brasil. Eu vou ao Brasil e no terceiro dia eu já estou desesperada para voltar. Eu sinto (inclusive fisicamente falando) que aqui é o meu lugar.

Para alguns pode parecer besteira, mas eu já conheci algumas pessoas que sentem exatamente a mesma coisa que eu sinto.

Eu me sinto uma TURISTA no Brasil. Eu tenho a sensação de que eu sempre vivi aqui. E é muito difícil explicar isso para as pessoas, principalmente para a sua família 🙂

Um dia, meus pais disseram que eu não voltava para o Brasil porque “as pessoas íam dizer que eu era uma perdedora porque não tinha dado certo aqui e, por isso, estava voltando”. FELIZMENTE, isto não tem nada a ver.

Não volto para o Brasil por vontade própria e, por ter essa sensação que eu já descrevi acima. Vim para NY pela primeira vez em 2004 e, foi só em 2007 que eu me mudei de vez para cá. Nesse meio tempo, eu cheguei a viajar para NY algumas vezes e, comecei a me organizar financeiramente e emocionalmente para esta mudança.

Não acho que devemos ter VERGONHA de voltar atrás em nossas decisões. Afinal, a maioria delas não depende exclusivamente da gente e, portanto, o risco de não dar certo é sempre grande.

Relendo agora o post, eu estou vendo que, por mais que eu tente explicar, ainda não consigo colocar em palavras esta sensação de pertencimento a este lugar.

Tenho certeza que alguns de vocês se identificarão comigo 🙂

Bom, só para não fugir da idéia deste tipo de post, aqui vai os 30 segundos de comentários sobre a vida aqui: viver aqui é duro e suave ao mesmo tempo. Você tem que ralar muito (mais do que fazia no Brasil). É um lugar onde eu me sinto segura e onde há realmente LEIS para punirem. A sensação de justiça aqui é algo que me fascina 🙂 Eu sinto que os meus direitos são respeitados, incluindo aquele de receber 1 centavo de volta…rs Apesar de correria de cidade grande, moro em um bairro tranquilo e gosto muito da comodidade que ele me proporciona. Essa cidade é F… e não é para os fracos! 🙂

Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeeeeeeeee

E o Doutorado Está Chegando!

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Olá Pessoal!

Sim, este é mais um daqueles meus posts bem pessoais 🙂

Quem acompanha a gente aqui no blog sabe do meu desejo ENORME de voltar a estudar. Sempre gostei e sempre vou gostar desse ambiente acadêmico.

Tentei já o doutorado aqui, mas para todos os que tentei, por necessitar da bolsa de estudos, acabei não sendo aceita. Até tive oferta de começar o curso SEM BOLSA E PAGANDO, mas para mim não dava.

Mas, como eu acredito que, aquilo que é para ser, SERÁ…agora terei uma grande chance de começar o meu tão sonhado doutorado no início do ano que vem \o/ Vou contar para vocês como 😉 Senta que lá vem história!

Conheci meu orientador do doutorado por volta de 1996, quando eu…estudante de psicologia, me enfiava nos congressos de Psiquiatria (sim, ele é psiquiatra, assim como era psiquiatra o meu orientador do Mestrado). Nessa época, ele era da área de Psicofarmacologia (considerado um dos melhores do Brasil) e eu NUNCA imaginei que faria nenhum estudo com ele (já que nunca pensei em estudar nada nessa área de expertise dele). Massssss, ele conheceu a terapia cognitiva, se apaixonou pela área e virou (na minha opinião) um dos melhores terapeutas na área. E é aí que começa a minha história profissional com ele. Em 2007, eu o convidei para fazer parte da minha banca de Mestrado (a defesa foi escrita) e ele ACEITOU. Imaginem a minha felicidade nessa época. Mas, eu me mudei no mesmo ano para NY e acabei me afastando um pouco da área de Psiquiatria/Saúde Mental. Contudo, em 2012, eu fui a um curso dele (o primeiro curso dele em Terapia Cognitiva Processual – a abordagem que ELE CRIOU derivada da Terapia Cognitiva). O curso foi ótimo e, melhor ainda, foi finalmente me apresentar a ele 🙂

Uns dois anos se passaram depois disso. Ele vinha fazer cursos em NY e acabamos nos desencontrando. Até que, em 2015, eu fui fazer o curso de Certificação em TCP (que em inglês é TBCT – Trial-Based Cognitive Therapy) e começamos a trabalhar juntos. Este final de semana houve a minha TERCEIRA participação nesses cursos e, minha tese será sobre essa teoria.

Não posso expressar a minha gratidão ao meu futuro orientador por me dar esta oportunidade. Farei o curso na UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (que é onde o meu orientador orienta) e, para isso, terei que ir algumas vezes ao Brasil. A coleta e análise de dados será feita aqui em NY ❤

Eu sei que os doutorados demoram de 4 a 5 anos, mas estamos pensando em correr com tudo para finalizar em, no máximo, 3 anos e meio.

Com esse título de doutora em mãos, eu poderei conseguir a minha licença como Psicóloga (e não precisar mais da licença de Mental Health Counselor – que é a que eu tenho atualmente) e, com certeza, além da minha satisfação pessoal, também conseguirei melhorar financeiramente para dar uma vida melhor para o Lukinha 🙂

Bom, por enquanto é isso! Amanhã conto mais um pouquinho dessa preparação para a seleção e, também vou recomendar os serviços de uma profissional que está me ajudando nesse processo de preparação de documentos.

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeeeeeee

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Frustração Me Define!

Olá Pessoal!

Quem acompanha a nossa página no facebook leu esta semana que o meu celular foi “perdido”. Uka perdeu a minha bolsa e o celular estava dentro 😦

Minha bolsa foi encontrada, com todos os meus documentos dentro, mas nada do meu celular.

Essa foi uma daquelas situações que parecem irreais, já que eu NUNCA perdi nenhum celular (aliás, continuo no zero, já que quem perdeu a minha bolsa foi o Uka). A bolsa estava dependurada no carrinho do Lukinha e CAIU (até agora não entendo como).

Eu tinha o aplicativo “find my phone” e, consegui rastrear o local onde estava o meu celular. Ele saiu do Queens e foi parar no Brooklyn, lá no bairro do “Chris”, uma vizinhança JOINHA #sqn. Quando eu vi onde estava (não sabia que era exatamente lá), eu simplesmente entrei no táxi e fomos “seguindo” o caminho que o meu celular estava fazendo 😦

Quando chegamos na vizinhança, havia uma delegacia há apenas dois (pequenos) quarteirões de onde estava o meu celular. Quando eu vi dois policiais saindo da delegacia, sai correndo do táxi e fui falar com eles. Começamos a contar a história e um deles, já me cortando, disse: “esqueça o celular. Compre um novo. Esta é uma vizinhança muito perigosa e você não sabe o que vai encontrar”. Assim, nu e cru. Confesso que fiquei em CHOQUE. Como assim, cara pálida?! Ele disse que, caso eu tivesse visto o rosto do meliante, eles poderiam TENTAR ir atrás. Mas já que isso não aconteceu, era caso perdido. O que TALVEZ eu pudesse fazer, seria chegar lá pertinho do celular e ligar. Caso o meliante atendesse, AÍ EU DEVERIA CHAMAR A POLÍCIA PARA DAR O FLAGRANTE. Jura que ele queria que eu fosse ficar cara a cara com um bandido?!

Por sorte, o taxista que me levou até lá disse que daria uns 10 minutos esperando e que então me levaria de volta para casa. Na hora nem pensei muito, mas ainda bem que ele ficou. A vizinhança era REALMENTE SINISTRA.

Saí de lá muito chateada, afinal…com o aplicativo eu sabia onde estava o celular, mas fiquei impotente com aquela informação 😦 😦 😦

Apesar deste estresse todo, fico pensando que, pelo menos, o celular não foi fruto de roubo. Além de perder o celular, poderia ter ficado traumatizada ou até sido morta, como já aconteceu com muitas pessoas que tentaram “defender seu patrimônio”.

Consegui resolver tudo relacionado ao “furto” e já consegui reaver o meu número. Já está funcionando \o/

Quanto ao antigo celular, agora é só saudade 😦 😦 😦 😦 😦 😦 😦

Ah, não poderia deixar de publicar esta foto do aplicativo que mostra onde o celular estava e onde a delegacia de policia estava 😦 😦 😦 😦 😦 😦

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Lukinha no Mundo Bilíngue – O Caso da Cuequinha

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Olá Pessoal!

Eu sei que é o segundo post de hoje, MAS…preferi escrever aqui para deixar registrado um CAUSO que aconteceu ontem aqui em casa. Não é a primeira vez que Lukinha se confunde com o inglês e português e, devo confessar, acho as cenas muito engraçadas.

Lukinha está com uma péssima mania de tirar A ROUPA INTEIRA quando quer ir ao banheiro para fazer o número 2 🙂 Isso, porque um dia em que ele estava com diarréia, melecou a roupa dele e, PEGOU NOJO 🙂 Agora, além de ensiná-lo que não precisa tirar a roupa inteira (que aquilo foi um caso isolado), estou ensinando a tirar a roupa do avesso para vestir.

Então, peguei a cuequinha dele (que estava no avesso) e mostrei que se PUXASSE aquele meio, a cueca voltava para o lado certo (não sei se consigo ser clara quanto a isso…rs). Coloquei a mãozinha dele lá junto com a minha e comecei a falar: PUXA. Ele entendeu PUSH e começou a EMPURRAR a cueca na minha direção. Quanto mais ele empurrava, mais eu falava: “NÃO! PUXA!”. Demorou um pouquinho até que eu entendesse que ele estava entendendo PUSH ao invés de PUXA. Eu sei que esse é um dos erros mais comuns, mas não deixa de ser engraçado 🙂

Por fim, ele aprendeu a virar a cueca? NÃO! Ainda precisa de mais algumas aulas 😉

Outro CAUSO do Lukinha que aconteceu em dezembro de 2015: estava na cozinha colocando o prato dele na mesa para comer. Chamei: “Lukinha, senta para comer!”. Ele entendeu eu gritar: “SANTA” (o papai Noel) e veio correndo gritando: WHERE? WHERE? WHERE? (ONDE? ONDE? ONDE?) achando que o bom velhinho estava aqui 🙂

Tenho certeza que ainda terei muitos desses CAUSOS para contar para vocês!

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeeeeee

O Dia em Que Eu Fui Parar na Salinha Da Imigração Do JFK

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           (Fonte: http://www.google.com/images)

Olá Pessoal!

Pois é! É CLARO que eu tinha que ter essa experiência na minha bagagem 😉 Imagina se não…rs

Só fui parar na salinha UMA VEZ e já faz muito tempo, mas mesmo assim eu vou contar essa experiência para vocês. Isso aconteceu em 2005.

Estava eu indo lépida e saltitante para a filinha da imigração, super despreocupada, quando de repente, chegou a minha vez. O agente imigratório parecia estar de péssimo humor, me perguntou onde eu ía ficar, eu falei (mostrei o endereço), disse que ainda não tinha ficado nesse local e ele simplesmente recolheu minha passagem de volta, meu passaporte, colocou tudo dentro de um envelope, lacrou e mandou eu me dirigir para a salinha. Eu perguntei WHY??? e ele não respondeu nada: simplesmente repetiu para onde eu deveria me dirigir.

Cheguei na salinha e não tinha muita gente. Não sei se é porque eu estava apreensiva, mas a tal salinha parecia ENORME: cheia de bancos e um balcão com algumas pessoas. Esperei e me chamaram (não lembro se foi pelo nome ou se foi por algum número). Enfim, cheguei para conversar com a agente imigratória e aí começou o interrogatório. Tive que mostrar todo o dinheiro que eu estava trazendo, meu cartão de crédito e explicar tintim por tintim porque eu entrava TANTO em NY. Já era a quarta vez em 1 ano e eu ficava sempre mais de 1 mês.

Tudo o que eu expliquei foi verdade: eu disse que fazia mestrado no Brasil, que estava no momento de escrever a tese (que, claro, poderia ser escrita em qualquer lugar do mundo), que a minha família era de companhia aérea e que meu avô tirava as passagens mais barato para mim (na época, eu pagava U$84.00 por trecho). Isso era no tempo da VARIG, minha gente! Ou seja, saia mais barato eu viajar para FORA do Brasil do que dentro dele. Fora isso, eu estudava Estresse Pós-Traumático e estava em contato com pesquisadores da Columbia University para um possível doutorado. Depois de me fazer mil perguntas (todas em inglês) ela me perguntou se eu tinha o CRACHÁ do meu pai para provar que ele era da aviação. Eu olhei para ela e perguntei: “mas como é que eu ía saber que íam me pedir alguma prova de que meu pai é funcionário aéreo?”. Eu não ando com esse tipo de documentação comigo, né?! Enfim, depois de 30 minutos de conversa do tipo bate-bola (nada de pestanejar e nem ficar: “ah, veja bem) a agente carimbou SEIS MESES no meu passaporte e me liberou.

Minhas impressões da salinha:

  • Os agentes são treinados para pegar as pessoas mentindo. Se você não está mentindo, vai tranquilo.
  • Nada de “encher linguiça”: americano ODEIO isso, principalmente funcionários deste tipo de setor.
  • Mostre dinheiro, cartões de crédito, passagem de volta e tudo o mais que puder mostrar para provar que você está apenas TEMPORARIAMENTE  nos EUA. Eu me lembro de ter mostrado minha carteira de estudante da pós e outros documentos que estavam comigo comprovando que eu estava matriculada.
  • Mantenha contato visual com o entrevistador.
  • Não ache que porque te deram o visto de 10 anos no Consulado Americano no Brasil que você não corre mais o risco de ser barrado. Corre sim. E eu já vi muita gente ser barrada SEM IR para a salinha.
  • Eu sei que é pedir muito, mas manter a calma ajuda bastante; a idéia é “quem não deve, não teme”.

Depois dessa visita a salinha em 2005, NUNCA MAIS precisei passar por lá 🙂

O que acontece se você for parar na salinha e NÃO autorizarem a sua entrada? Já ouvi falar que você pode pedir a presença de um juiz, mas eu realmente não sei como isso funciona. Acredito que isso deva ser para os casos de ser recusada a entrada e não estar claro o MOTIVO da recusa.

Alguém mais já visitou a salinha? Conta aqui nos comentários como foi a experiência.

Se gostou do post, não esqueça de curti-lo 😉

Eu já contei para vocês que eu já tive um visto negado? Não? Então aguardem que ainda este mês eu conto a SAGA DO VISTO para vocês 😉

Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeee