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Olá Pessoal!
Pois é! É CLARO que eu tinha que ter essa experiência na minha bagagem 😉 Imagina se não…rs
Só fui parar na salinha UMA VEZ e já faz muito tempo, mas mesmo assim eu vou contar essa experiência para vocês. Isso aconteceu em 2005.
Estava eu indo lépida e saltitante para a filinha da imigração, super despreocupada, quando de repente, chegou a minha vez. O agente imigratório parecia estar de péssimo humor, me perguntou onde eu ía ficar, eu falei (mostrei o endereço), disse que ainda não tinha ficado nesse local e ele simplesmente recolheu minha passagem de volta, meu passaporte, colocou tudo dentro de um envelope, lacrou e mandou eu me dirigir para a salinha. Eu perguntei WHY??? e ele não respondeu nada: simplesmente repetiu para onde eu deveria me dirigir.
Cheguei na salinha e não tinha muita gente. Não sei se é porque eu estava apreensiva, mas a tal salinha parecia ENORME: cheia de bancos e um balcão com algumas pessoas. Esperei e me chamaram (não lembro se foi pelo nome ou se foi por algum número). Enfim, cheguei para conversar com a agente imigratória e aí começou o interrogatório. Tive que mostrar todo o dinheiro que eu estava trazendo, meu cartão de crédito e explicar tintim por tintim porque eu entrava TANTO em NY. Já era a quarta vez em 1 ano e eu ficava sempre mais de 1 mês.
Tudo o que eu expliquei foi verdade: eu disse que fazia mestrado no Brasil, que estava no momento de escrever a tese (que, claro, poderia ser escrita em qualquer lugar do mundo), que a minha família era de companhia aérea e que meu avô tirava as passagens mais barato para mim (na época, eu pagava U$84.00 por trecho). Isso era no tempo da VARIG, minha gente! Ou seja, saia mais barato eu viajar para FORA do Brasil do que dentro dele. Fora isso, eu estudava Estresse Pós-Traumático e estava em contato com pesquisadores da Columbia University para um possível doutorado. Depois de me fazer mil perguntas (todas em inglês) ela me perguntou se eu tinha o CRACHÁ do meu pai para provar que ele era da aviação. Eu olhei para ela e perguntei: “mas como é que eu ía saber que íam me pedir alguma prova de que meu pai é funcionário aéreo?”. Eu não ando com esse tipo de documentação comigo, né?! Enfim, depois de 30 minutos de conversa do tipo bate-bola (nada de pestanejar e nem ficar: “ah, veja bem) a agente carimbou SEIS MESES no meu passaporte e me liberou.
Minhas impressões da salinha:
- Os agentes são treinados para pegar as pessoas mentindo. Se você não está mentindo, vai tranquilo.
- Nada de “encher linguiça”: americano ODEIO isso, principalmente funcionários deste tipo de setor.
- Mostre dinheiro, cartões de crédito, passagem de volta e tudo o mais que puder mostrar para provar que você está apenas TEMPORARIAMENTE nos EUA. Eu me lembro de ter mostrado minha carteira de estudante da pós e outros documentos que estavam comigo comprovando que eu estava matriculada.
- Mantenha contato visual com o entrevistador.
- Não ache que porque te deram o visto de 10 anos no Consulado Americano no Brasil que você não corre mais o risco de ser barrado. Corre sim. E eu já vi muita gente ser barrada SEM IR para a salinha.
- Eu sei que é pedir muito, mas manter a calma ajuda bastante; a idéia é “quem não deve, não teme”.
Depois dessa visita a salinha em 2005, NUNCA MAIS precisei passar por lá 🙂
O que acontece se você for parar na salinha e NÃO autorizarem a sua entrada? Já ouvi falar que você pode pedir a presença de um juiz, mas eu realmente não sei como isso funciona. Acredito que isso deva ser para os casos de ser recusada a entrada e não estar claro o MOTIVO da recusa.
Alguém mais já visitou a salinha? Conta aqui nos comentários como foi a experiência.
Se gostou do post, não esqueça de curti-lo 😉
Eu já contei para vocês que eu já tive um visto negado? Não? Então aguardem que ainda este mês eu conto a SAGA DO VISTO para vocês 😉
Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeee