Fonte: http://www.mercatornet.com
Olá Pessoal!
Como vocês já leram em outros posts publicados no blog, o meu marido possui o visto O-1 e eu possuía o O-3. Digo possuía porque no ano passado eu troquei meu visto para o O-1A 🙂
Como foi a primeira aplicação para o visto, eu vou contar como foi o processo comigo, mas não tenho tanta experiência com este visto especifico para a área da Ciência/Educação (que é a minha – sou psicóloga clínica). Lembrando que este visto também serve para atletas e pessoas da área de business.
O processo foi feito com o mesmo advogado que fez o O-1 do Uka e, para falar a verdade, ele não estava muito seguro com o meu caso, pois NUNCA havia feito o processo para um psicólogo. Depois que entreguei todos os documentos para ele, ele solicitou que uma pessoa, que trabalha na imigração (ou já trabalhou, não sei), fizesse uma avaliação do meu material e, para a surpresa dele, disseram que o meu caso era forte e que as chances de ser recusado eram mínimas.
Com isso em mente (e com a pressão da minha chefe, que estava assinando como minha empregadora), optamos por fazer o processo PREMIUM, no qual o material é visto e o resultado sai em 15 dias. No meu caso, saiu em 1 semana. Não pediram NADA extra para o meu caso, ou seja, a imigração se contentou com os documentos submetidos.
Ao contrário do O-1 para músico, não precisei mandar itinerário. Foi colocado que eu trabalharia em um consultório, para esta empresa, que já emprega 4 americanos e que eu ganharia um salário bem decente 😉
Neste post, vou escrever o que eles pedem, em geral, e em posts posteriores, vou detalhar como eu fiz para provar as categorias na qual eu preenchia os critérios.
Se eu tivesse recebido algum prêmio grande internacional, como o NOBEL, só ele já me daria o visto. Como este não foi o caso 🙂 , era preciso preencher, pelo menos, 3 critérios desta lista abaixo:
- Ter recebido prêmio(s), nacional ou internacional, de grande reconhecimento, pela sua excelência, no seu campo de atuação;
- Fazer parte de associações no qual, para fazer parte, exija expertise do indivíduo (ou seja, não só pagar para fazer parte);
- Publicação de material em revista científica ou revistas/jornais/mídia falando sobre o indivíduo ou sobre o trabalho dele.
- Contribuições de grande significância no campo de atuação, com produção original.
- Autoria de artigos em revistas científicas ou outros importantes meios de comunicação no seu campo de atuação.
- Um salário alto ou outra remuneração por serviços (é preciso apresentar contratos ou outras evidências para este item)
- Participação em um júri, ou individualmente, como avaliador do trabalho de outros, no mesmo campo de atuação ou em um campo de especialização aliado ao seu campo (no meu caso, eu já fui avaliadora no meu campo e no campo da psiquiatria)
- Emprego em lugares com distinta reputação.
Atenção: se estes critérios acima não se aplicam exatamente a ocupação do aplicante, é possível mandar evidência comparável para que se possa estabelecer a elegibilidade dele.
Nos próximos posts, vou explicar como eu preparei a minha documentação para cada um dos ítens exigidos.
Perguntas podem ser feitas no próprio blog e serão respondidas aqui. Não respondo mensagens por e-mail e nem na nossa página no Facebook.
Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeeee
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