Galo da Madrugada: Eu Toquei Lá!

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(Fonte: google.com.br)

 

Olá Pessoal!

Aproveitando essa semana do carnaval, pedi ao Uka Gameiro para escrever a experiência dele em TOCAR no Galo da Madrugada. Segue abaixo o texto dele:

“Aproveitando esses dias de carnaval no Brasil, resolvi relembrar uma memória de um dos meus carnavais como músico no Brasil, especificamente em Recife. Tive o prazer e a experiência sempre única (como alguns falam) de tocar no Galo da Madrugada.

O Galo da Madrugada é um bloco carnavalesco que sai todo sábado de carnaval do bairro de São José, um dos bairros da região central da cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil.

Foi oficialmente considerado pelo Guinness Book – o livro dos recordes – o maior bloco de carnaval do mundo em 1995. Em média, o número de pessoas que acompanham a festa é de 2.5 milhões de pessoas.

Isso aconteceu no ano de 1996, na época eu tocava em uma banda que tocava ritmos de Pernambuco, como: Côco, Baião, Maracatu e claro, Frevo. O Frevo foi o principal ritmo tocado no Galo da Madrugada.

O trajeto dura mais ou menos 6 horas, isso embaixo de sol, num calor de pra lá de 38 graus. Chega-se lá cedo pela manhã às 7:00 horas e passa-se o som do trio elétrico. Não lembro muito bem, mas acho que o horário para começar é às 8:00 ou 9:00 horas. Começando a tocar frevo, muito alto e forte até as 14:00 ou 15:00 horas, que também não lembro, é uma maratona musical. Não houve ensaio especial para este dia. A banda tocou o repertório que costumava tocar em outras festas. A única modificação do repertório foi, na verdade, acrescentar mais músicas de FREVO.

Eu, como baterista, não posso parar. Na verdade, tem sempre um baterista extra ou o percussionista que toca bateria enquanto você descansa um pouco. Marinheiro de primeira viagem, achei que aguentaria o sol, sem boné ou qualquer outra proteção, e também sem hidratação adequada, resultado: peguei uma ensolação. A noite, eu tinha outra apresentação, tive que ir todo queimado no rosto, com febre e dor de cabeça. Uma lembrança engraçada, como eu não tinha um creme para queimaduras ou qualquer coisa assim, passei hipoglós no rosto inteiro 🙂

Bem, infelizmente não tenho fotos ou vídeos da época para compartilhar mas é sempre uma experiência única tocar no Galo da Madrugada. A sensação de colocar milhares de pessoas para dançar é bem diferente: se você parar todo mundo pára.

A outra única sensação que vivenciei e lembra isso foi tocar no Rock in Rio em 2001 mas isso posso deixar para compartilhar com vocês em outro post no futuro”.

Gostaram? Eu já participei dessa festa, mas como foliona lá embaixo…rs

Até o próximo post! Byyyeeeeeee

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