Olá Pessoal!
Hoje vou contar um pouquinho para vocês como funciona o sistema de prescrição de medicação em NY.
Com certeza, vocês já viram em algum filme americano aqueles potinhos laranjas onde tem o nome da medicação (que geralmente é o que aparece em evidência para você saber o que foi que a pessoa ingeriu…rs). Pois é, é assim que costumamos pegar os remédios prescritos aqui.
Mas como é o processo? (eu vou explicar como é que sempre funcionou para a gente; se há alguma outra forma diferente, aí eu já não sei explicar 😉 ).
Existem dois tipos de medicações:
- Prescription drugs (remédios que precisam da prescrição do médico)
- Over-the-counter drugs (remédios que são vendidos sem prescrição; estão lá dispostos na prateleira de todas as farmácias)
Quando o paciente visita o seu médico e este prescreve uma medicação, o pedido já é enviado online diretamente para a farmácia de sua escolha. Sempre que eu vou preencher minha ficha no médico, eu preciso levar o endereço da farmácia que eu uso. Agora, é LEI em NY: todas as prescrições devem ser enviadas diretamente para a farmácia.
Quando o paciente sai da consulta, muitas vezes já pode ir direto à farmácia buscar o remédio que já estará pronto à espera dele 😉
O que consta no rótulo do remédio?
No rótulo constará as seguintes informações:
- Endereço completo da farmácia
- Nome completo do paciente
- Endereço completo do paciente
- Nome da Substância
- Nome fantasia do remédio
- Quantas miligramas
- Forma de uso (por exemplo: tome 1 cápsula por dia)
- Quantidade da medicação (por exemplo: 30 cápsulas)
- Número de registro do paciente na farmácia
- Data da prescrição da medicação
- Data de validade da medicação
- Data de validade para pegar refil (se for o caso de ter o refil disponível)
- Nome do médico que fez a prescrição
- Possíveis efeitos colaterais comuns (por exemplo, estou tomando um antialérgico e vem um aviso dizendo que ele pode causar tontura).
Junto à medicação, bem um papel impresso com os mesmos dados do rótulo do remédio (todos esses citados acima) e a BULA (tudo em um mesmo papel). Vale ressaltar que as tampas são aquelas “protegidas” de crianças 😉
Quando o remédio está para acabar, a farmácia manda uma mensagem de texto para a gente dizendo que já está na hora de solicitar um novo refil. O processo é todo feito pelo telefone e depois é só ir buscar na farmácia.
Esse ano, pela primeira vez em 8 anos de NY, eu precisei tomar uma medicação controlada e o potinho é como o usual, só que vem com uma TARJA LARANJA (como demonstrado na foto) que alerta para o caso da substância ser controlada; é perigoso a menos que seja usado como prescrito. Ou seja, é o tipo de medicação que, no Brasil, vem com a tarja preta.
Alguns planos de saúde COBREM a medicação e, outros, ajudam a pagar a medicação (e o paciente paga uma parte).
Eu devo confessar que já me acostumei com essa facilidade 🙂 E quando o remédio está sem refil, é a PRÓPRIA FARMÁCIA que liga para o médico para resolver o problema da prescrição 🙂
Diferente do Brasil, né?!
Vejo vocês no próximo post! Byyyeeeee