Dor e Superação de Mãe

livro

 

Olá Pessoal!

Sei que o título não dá muita informação sobre o que é o post, MAS foi proposital, pois eu não sabia exatamente o que escrever; quer dizer, queria que o título fosse algo mais leve para um tema tão pesado 😦

Esta semana, em um programa de televisão americana, Sue Klebold, a mãe de um dos atiradores da tragédia de Columbine, Dylan Klebold, decidiu dar uma entrevista depois de mais de 17 anos de silêncio. Assisti toda a entrevista com um peso enorme no peito, pois tenho um filho e tenho MUITO MEDO de que algo desse gênero um dia aconteça com ele (tanto dele ser vítima como ser o próprio atirador). Ok, pode ser que você leia isso e acha um pouco dramático da minha parte, mas esse é um grande medo que eu tenho. Já imaginou: você cria um filho com todo amor e carinho e, um dia, come bola feio e acaba acontecendo uma tragédia. Bom, vamos parar de blá blá blá e vamos voltar ao conteúdo do post 😉

O objetivo principal dessa entrevista, a meu ver, foi de divulgar o livro que ela escreveu chamado: “A Mother’s Reckoning: Living in the Aftermath of the Columbine Tragedy”, (em português: “O acertar de contas de uma mãe: vivendo depois da tragédia de Columbine”, em tradução livre). Antes de alguém vir falar que a mulher está se aproveitando da tragédia, é bom ficar claro que TODO o dinheiro que for arrecadado com esse livro será DOADO para serviços de saúde mental dos EUA (ela não especificou qual, mas já deve ter alguns em mente). Achei muito nobre da parte dela.

Eu não sei quantas vezes gravaram essa entrevista, mas fiquei admirada pela coragem dele em vir falar desse assunto que, apesar de tantos anos, ainda é uma ferida no coração de muitos americanos (esse foi o maior massacre em escolas nos EUA e serviu de “inspiração” para outros massacres ocorridos em outras escolas).

Já pedi o meu livro na biblioteca e estou aguardando. Ainda não li, mas tenho certeza que será aquele tipo de livro que será lido em no máximo dois dias.

Trabalhei com vítimas de violência e esse tema sempre chamou a minha atenção (por isso o meu interesse nesse livro).

Para quem tiver a oportunidade, pesquisa o nome dela no youtube e tenho certeza que a entrevista dela aparecerá (só não sei se com legenda em português).

Na entrevista, ela conta que NUNCA percebeu nada de anormal no filho e que desconhecia que ele já tinha pensamentos suicidas por, pelo menos, 1 ano antes da tragédia. Ela faz um alerta para os país, dizendo que eles devem conversar mais com os filhos para saber exatamente o que está acontecendo com eles e, mais importante, como eles estão se sentindo. Segundo ela, se isso tivesse sido feito, ela acredita que essa tragédia poderia ter sido evitada.

Para mim, a parte mais tocante da entrevista, foi quando o entrevistador perguntou se ela achava justo as pessoas chamarem o filho dela de assasssino. A resposta dela foi: “não sei se é justo, mas é verdade! Meu filho foi um assassino”. Como ela mesmo citou, demorou mais de 6 meses para a ficha dela cair de que o filho dela tinha REALMENTE feito tudo aquilo que falavam e ela só se deu conta disso quando a polícia apresentou as provas para ela.

Essa mãe conta que precisou fazer terapia por muito tempo e que preferiu não se mudar para outra cidade, pois o sistema de apoio dela estava todo lá.

Eu sinceramente não sei o que faria no lugar dessa mãe. Estou esperando ansiosamente para ler o livro e, poder conhecer um pouco mais sobre essa história, agora de um outro ponto de vista que ainda não havia sido explorado: o de mãe do atirador.

Para comprar o livro, é só clicar nesse link: http://www.amazon.com/Mothers-Reckoning-Living-Aftermath-Tragedy/dp/1101902752/ref=sr_1_1? (não vi nada falando sobre edição em português, mas deve aparecer ainda este ano).

Vejo vocês no próximo post! Byeeeeee

 

 

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